
A mão tremia em convulsão, caída à lateral da cama, tremendo, se mexendo por vontade própria. Os pés seguiam os mesmos passos de todo o corpo, dançando uma música inaudível, sem sentindo para muitos e um verdadeiro regozijo para mais poucos. A testa suava em demasiado desconcerto, os pingos iam molhando o travesseiro deixando um odor desconfortável. A casa já estava impregnada por este cheiro fétido. Nada mais podia se fazer por esta pobre infeliz, sua mente estava perdida em busca de uma felicidade que não existe, uma felicidade surreal, uma promessa nunca cumprida. Um gemido de súplica silenciou a respiração ofegante. Eu olhava aquela cena com um desgosto do cão. Não poderia deixar de notar seu sexo desnudo, enquanto todo o corpo aparentava o júbilo de um gozo interminável. Apesar de tudo tive uma ereção por aquela louca fodida. Os olhos verdes perdidos no vazio da parede. Havia um quadro ali ou era só impressão dela? Ela queria se exibir pra mim, estava fora de si, podre por dentro. Tive nojo da cena. Meu nojo maior era por mim até, por estar gostando daquela merda toda. Tirei a seringa do braço dela, com certa repugnância. O ambiente estava lento, o tempo estava mais longo. Também sabia que em pouco momento aquilo poderia ser meu futuro; junto a ela. Sobretudo a verdade tinha que ser reconhecida, como gostei dessa bunda gostosa, e isto me alargou o sorriso ao vê-la empiná-la pra mim. Os seios se fizeram pontudos pedindo minha boca. A vontade agora estava desfalecida. Adjacente àquele corpo lindo e sem vontade. Ela dançava deitada se esfregando na cama, parecia uma maldita gata no cio. Precisava de um trago e dos bons. Cheguei na cozinha, afinal ela não ia a lugar nenhum, peguei um copo no armário e enchi até a borda de uma cachaça boa. Não dei nenhum gole, joguei longe o copo explodindo na parede e resolvi beber no gargalo. Lembrei de um amigo meu que tinha esta mania, Felipe. Sempre buscava entre suas ações as mais violentas, a importância da expressão corporal, claro que isso assustava a todos, mas era apenas uma forma de esconder sua sensibilidade. Ele era um ator dos bons, estava sempre ocupado com peças. Dissipei minhas palavras de figuras e imagens e me sentei em uma poltrona em frente à minha desfalecida mulher, onde ainda se revirava em gozos profundos na cama. Sentado e inerte comecei a olhar profundamente para minha garrafa de cachaça, como aquilo sempre me acalmava. Subitamente a garrafa cria pernas e começa a dançar na minha frente, um sapateado engraçado e de bastante criatividade, o que me alargou um outro sorriso. A garrafa dança e dança sobre suas perninhas, causando um espetáculo ao meu ver. Era tudo tão magnífico. A sede porém fez eu interromper o show, tentei pegá-la pelo gargalo e ela sai correndo de meu alcance. Achei que havia enlouquecido de vez, garrafas não criam pernas, não sapateiam, tão pouco fogem quando vamos tomar o que elas podem nos oferecer. De repente esta garrafa vem de alienígenas, ou talvez faça parte de uma mega conspiração do governo para nos mantermos sóbrios. Acabei me irritando e comecei a perseguir a garrafa pela casa, derrubando alguns móveis em minha implacável perseguição.
“Meu corpo estava dormente estirado em minha cama, estava no limite, na extrema fronteira entre a realidade e o sonho. A atividade constante e as tremedeiras aumentavam meu prazer, apesar de não sentir muita coisa ao me tocar. O prazer vinha da curiosa dormência. Sentia alguém comigo, mas não sabia quem, podia ser quem fosse, saber que havia outra pessoa ali comigo aumentava meu exibicionismo. Me contorcia toda, minha boceta babava gozo, e um arrepio cobria como um véu todo meu corpo. Empinei ainda mais um pouco a bunda, gosto quando me observam o cu, me excita como nunca. Meus bicos saltaram de meus seios implorando para serem mamados, ao mesmo tempo em que a pele se transformava em seda, um largo sorriso abriu em minha mente. O prazer chegou a um certo contorno que saí de meu corpo, corria de estrelas em estrelas, flutuava de pensamentos em pensamentos e vivia nos planetas perdidos do universo. Como é bom ser a dona do espetáculo, ter o controle sobre o público, excitá-los deixando-os de pau duro, e cada vez mais mostro porque sou tão gostosa. Que lugar maravilhoso é este que estou, onde o corpo desfalece de prazer, os braços parecem não ter vida própria, as pernas não existem e sinto que flutuo. Os barulhos que me cercam são estranhos pra mim, coisas se partindo, vidros explodindo, e à medida que vai aumentado este barulho todo, percebo que estou cercada por uma música linda...Tudo é tão magnífico. De repente me vejo com 9 anos, quando brincava de médico com um amiguinho meu na escola, ele tinha uns 12 anos. A gente se reunia na hora do recreio atrás do palco de teatro. Ficávamos algum tempo nessa brincadeira, ele adorava enfiar algumas coisas em mim. Fiquei mais molhada com estas lembranças. Lembro também que nos pegaram uma vez, o garoto tava com dois dedos na minha boceta, foi a maior merda, nunca mais o vi. Em casa meu pai me deu umas bolachas e me xingou de coisas que nunca havia escutado. Logo depois me tiraram do colégio, acabei indo para uma escola só de meninas, sendo lá que aprendi a colar velcro. Não resisti e sorri pra estes meus pensamentos”.
É impressionante como a força da imaginação faz o impossível se tornar realidade, assim como a criança que brinca com objetos mortos dando vida a seus brinquedos. Cansei de correr atrás da garrafa, peguei um vaso que caíra da mesinha da sala e arremessei na direção dela. A merda foi que a garrafa não resistiu, obviamente, o choque. Voltei para a cozinha na intenção de pegar outra bebida. Desta vez quis dar uma de esperto, peguei uma fita isolante na gaveta da cozinha e colei a garrafa no meu braço. Essa safada não ia fugir de mim.
“Esta sensação é a melhor da minha vida, é uma felicidade tão intensa, parece que estou tendo orgasmos múltiplos há horas. Estou realmente longe, nada mais importa, quero ficar aqui gozando o meu gozo. Foda são os barulhos que de vez em quando explodem no meu ouvido, quem tá fazendo esta merda toda?”.
Volto pra sala e vejo minha puta ainda prostrada na cama, com leves movimentos sensuais. Meio ébria pelo prazer intenso. Caminho um tanto quanto trôpego até ela e sento no chão ao seu lado observando a casa de cabeça pra baixo; mesinhas viradas de ponta cabeça, vasos destruídos, estantes tombadas, móveis partidos violentamente. Nisso tudo estou eu sentado do lado do sofá fedido, e me pergunto, quem fez esta merda toda?
“Meu corpo estava dormente estirado em minha cama, estava no limite, na extrema fronteira entre a realidade e o sonho. A atividade constante e as tremedeiras aumentavam meu prazer, apesar de não sentir muita coisa ao me tocar. O prazer vinha da curiosa dormência. Sentia alguém comigo, mas não sabia quem, podia ser quem fosse, saber que havia outra pessoa ali comigo aumentava meu exibicionismo. Me contorcia toda, minha boceta babava gozo, e um arrepio cobria como um véu todo meu corpo. Empinei ainda mais um pouco a bunda, gosto quando me observam o cu, me excita como nunca. Meus bicos saltaram de meus seios implorando para serem mamados, ao mesmo tempo em que a pele se transformava em seda, um largo sorriso abriu em minha mente. O prazer chegou a um certo contorno que saí de meu corpo, corria de estrelas em estrelas, flutuava de pensamentos em pensamentos e vivia nos planetas perdidos do universo. Como é bom ser a dona do espetáculo, ter o controle sobre o público, excitá-los deixando-os de pau duro, e cada vez mais mostro porque sou tão gostosa. Que lugar maravilhoso é este que estou, onde o corpo desfalece de prazer, os braços parecem não ter vida própria, as pernas não existem e sinto que flutuo. Os barulhos que me cercam são estranhos pra mim, coisas se partindo, vidros explodindo, e à medida que vai aumentado este barulho todo, percebo que estou cercada por uma música linda...Tudo é tão magnífico. De repente me vejo com 9 anos, quando brincava de médico com um amiguinho meu na escola, ele tinha uns 12 anos. A gente se reunia na hora do recreio atrás do palco de teatro. Ficávamos algum tempo nessa brincadeira, ele adorava enfiar algumas coisas em mim. Fiquei mais molhada com estas lembranças. Lembro também que nos pegaram uma vez, o garoto tava com dois dedos na minha boceta, foi a maior merda, nunca mais o vi. Em casa meu pai me deu umas bolachas e me xingou de coisas que nunca havia escutado. Logo depois me tiraram do colégio, acabei indo para uma escola só de meninas, sendo lá que aprendi a colar velcro. Não resisti e sorri pra estes meus pensamentos”.
É impressionante como a força da imaginação faz o impossível se tornar realidade, assim como a criança que brinca com objetos mortos dando vida a seus brinquedos. Cansei de correr atrás da garrafa, peguei um vaso que caíra da mesinha da sala e arremessei na direção dela. A merda foi que a garrafa não resistiu, obviamente, o choque. Voltei para a cozinha na intenção de pegar outra bebida. Desta vez quis dar uma de esperto, peguei uma fita isolante na gaveta da cozinha e colei a garrafa no meu braço. Essa safada não ia fugir de mim.
“Esta sensação é a melhor da minha vida, é uma felicidade tão intensa, parece que estou tendo orgasmos múltiplos há horas. Estou realmente longe, nada mais importa, quero ficar aqui gozando o meu gozo. Foda são os barulhos que de vez em quando explodem no meu ouvido, quem tá fazendo esta merda toda?”.
Volto pra sala e vejo minha puta ainda prostrada na cama, com leves movimentos sensuais. Meio ébria pelo prazer intenso. Caminho um tanto quanto trôpego até ela e sento no chão ao seu lado observando a casa de cabeça pra baixo; mesinhas viradas de ponta cabeça, vasos destruídos, estantes tombadas, móveis partidos violentamente. Nisso tudo estou eu sentado do lado do sofá fedido, e me pergunto, quem fez esta merda toda?