- Vai querer cadeira maninho, temos aqui...? - Logo interrompi apontando a cadeira que carregava em uma das mãos. - E uma barraca, posso conseguir uma barraca, e...? - O cara não desistia. Saí correndo para próximo d'água, queria me livrar daquele mala. Observei bem e procurei algum lugar onde não me incomodariam. A praia estava num daqueles dias; Não se acharia nem o Osama Bin com seu turbante e ostentando aquela barba escrota. O sol aumentava ainda mais a força de seu maçarico, a pele tostava, chegando a arder e brilhar. Arrumei minha cadeira e sentei olhando ao redor; muitos corpos torneados, expostos e no mercado visual da carne; chã, patinho ou lagarto; claro que com alguns filés aos olhos; contra filé, mingnon. Não demorou muito, avistei uma antiga amiga minha, nunca havia visto ela na praia, na verdade nunca havia visto ela de biquine, logo me animei, finalmente mataria minha curiosidade. De calça ela era bem vistosa, principalmente a bunda, engraçado é que ela apenas andava de calça jeans. Ajeite-me na cadeira pronto para saborear mais uma naco de carne, apertei a vista para me concentrar melhor, coloquei meu óculos escuro, e fechei a boca para não chamar a atenção. Logo que chegou, esticou uma canga na areia e colocou sua mochila em cima, procurou algum rosto conhecido, não achando nada, fez um montinho para segurar sua bicicleta. Ela estava meio perdida de início, não sabendo muito o que fazer, parecia nova no pedaço, entretanto todo homem sabe que a mulher tem um sezto sentido e sabe quando está sendo observada, tudo não passava de charme, para mim, ou mais alguém que ali olhasse. Virei o pescoço para a direção oposta dela, fingindo procurar outra coisa que não fosse sua bunda, mas meu olhar não saía de sua traseira. O jeans parecia comprimir bem, dava a impressão de uma bunda bem delineada. Virava e desvirava o pescoço. Ela fazia charme e se movimentava lentamente. Ameaçou tirar o short jeans desabotoando seus botões, contudo logo parou e ficou a olhar o mar. Aquele suspense todo estava me incomodando, logo desistiria de esperar e levantaria indo lá fazer um choque de ordem. Num único movimento ela arreia as calças até o joelho e logo tudo se transforma em uma doce e abundante carne gorda de... Justamente na hora que tudo se revelaria, uma mulher quadrada e desproporcionalmente gigante entra na minha frente tampando a visão. Aquilo me deixa um pouco transtornado, aguardei tanto pelo momento e, na hora, entra esta pessoa. Tento esquivar o pescoço o esticando para o lado, fica até meio na cara e ridículo, algumas pessoas me olham desconfiadas. Finjo matar um mosquito no meu pescoço. Sorrio. Não olho para ninguém, um jornal voava pela areia, quando coincidentemente ele choca contra minha perna, pego-o e começo a ler. De repente grito: sai da frente, bola!- As pessoas me olham intrigadas e curiosas. Olho pruma galera que jogava altinha, escamoteando minhas verdadeiras ações. Dado alguns minutos, levanto-me e caminho em direção ao mar, e logo tudo se ransforma em uma doce e abundante naco de carne, não era á toa que que esta menina só usava jeans. Não sei nem como aquele traseiro cabia no jeans, era muita coisa. Seu pequeno biquini sumia entre as buchechas daquele rabo gordo. É incrível o que as roupas conseguem esconder. Confuso fui esfriar minhas idéias com Iemanjá. Como seria Iemanjá por debaixo daquela saia...?
O mundo pintado em fantasias, servindo de molde o uivar de uma realidade perdida em lobos e feras; a moldura forjada em Máscara de personalidades e banhada na psicologia de personagens decaídos.
terça-feira, janeiro 26, 2010
Naco De Carne.
- Vai querer cadeira maninho, temos aqui...? - Logo interrompi apontando a cadeira que carregava em uma das mãos. - E uma barraca, posso conseguir uma barraca, e...? - O cara não desistia. Saí correndo para próximo d'água, queria me livrar daquele mala. Observei bem e procurei algum lugar onde não me incomodariam. A praia estava num daqueles dias; Não se acharia nem o Osama Bin com seu turbante e ostentando aquela barba escrota. O sol aumentava ainda mais a força de seu maçarico, a pele tostava, chegando a arder e brilhar. Arrumei minha cadeira e sentei olhando ao redor; muitos corpos torneados, expostos e no mercado visual da carne; chã, patinho ou lagarto; claro que com alguns filés aos olhos; contra filé, mingnon. Não demorou muito, avistei uma antiga amiga minha, nunca havia visto ela na praia, na verdade nunca havia visto ela de biquine, logo me animei, finalmente mataria minha curiosidade. De calça ela era bem vistosa, principalmente a bunda, engraçado é que ela apenas andava de calça jeans. Ajeite-me na cadeira pronto para saborear mais uma naco de carne, apertei a vista para me concentrar melhor, coloquei meu óculos escuro, e fechei a boca para não chamar a atenção. Logo que chegou, esticou uma canga na areia e colocou sua mochila em cima, procurou algum rosto conhecido, não achando nada, fez um montinho para segurar sua bicicleta. Ela estava meio perdida de início, não sabendo muito o que fazer, parecia nova no pedaço, entretanto todo homem sabe que a mulher tem um sezto sentido e sabe quando está sendo observada, tudo não passava de charme, para mim, ou mais alguém que ali olhasse. Virei o pescoço para a direção oposta dela, fingindo procurar outra coisa que não fosse sua bunda, mas meu olhar não saía de sua traseira. O jeans parecia comprimir bem, dava a impressão de uma bunda bem delineada. Virava e desvirava o pescoço. Ela fazia charme e se movimentava lentamente. Ameaçou tirar o short jeans desabotoando seus botões, contudo logo parou e ficou a olhar o mar. Aquele suspense todo estava me incomodando, logo desistiria de esperar e levantaria indo lá fazer um choque de ordem. Num único movimento ela arreia as calças até o joelho e logo tudo se transforma em uma doce e abundante carne gorda de... Justamente na hora que tudo se revelaria, uma mulher quadrada e desproporcionalmente gigante entra na minha frente tampando a visão. Aquilo me deixa um pouco transtornado, aguardei tanto pelo momento e, na hora, entra esta pessoa. Tento esquivar o pescoço o esticando para o lado, fica até meio na cara e ridículo, algumas pessoas me olham desconfiadas. Finjo matar um mosquito no meu pescoço. Sorrio. Não olho para ninguém, um jornal voava pela areia, quando coincidentemente ele choca contra minha perna, pego-o e começo a ler. De repente grito: sai da frente, bola!- As pessoas me olham intrigadas e curiosas. Olho pruma galera que jogava altinha, escamoteando minhas verdadeiras ações. Dado alguns minutos, levanto-me e caminho em direção ao mar, e logo tudo se ransforma em uma doce e abundante naco de carne, não era á toa que que esta menina só usava jeans. Não sei nem como aquele traseiro cabia no jeans, era muita coisa. Seu pequeno biquini sumia entre as buchechas daquele rabo gordo. É incrível o que as roupas conseguem esconder. Confuso fui esfriar minhas idéias com Iemanjá. Como seria Iemanjá por debaixo daquela saia...?
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