
Um casebre de longe no meio do nada,
Os telhados doloridos pela chuva,
Ameaçando ceder,
Ao peso insuportável do tempo
Onde nem o verde a acompanha;
É uma lembrança.
Na qual não queremos mais.
Uma ilha esquecida pela dor.
E o violino de todas as músicas
É o clássico choro da lembrança
Que teima em nos gritar em vão
E corremos, corremos, corremos
Em busca de um teto que nos proteja
E só encontramos o velho casebre
Ainda sujo e cinza
E tão logo
Que o sol se levanta
Ao som do mesmo violino alegre
Partimos na estrada já coberta pela lama da chuva
E o casebre ficando para traz
Some pequenino à visão
E o sorriso que se fingia de triste
Nos faz a máscara da vitória
Escaldante como o sol que faz a poeira dura
E o vento que nos sopra a face
Aquecendo o rarefeito de uma promessa
Que nunca vem a se cumprir
Fazendo o tempo se tornar mais longo
E o desejo umedece o corpo
Acelerando a paixão em forma de intensa veneração,
Suada pelas tentativas de um ato falho,
De um erro inescusável,
Prostra meus pés no arrependimento
Trazendo de volta o maldito violino
Partindo meu coração em nódoas de saudades
Dentre as nesgas da tristeza
Na tentativa de dançar, dançar e dançar
Porém estamos presos as nossas lamas
Já petrificada em barro,
Percebendo que a chuva,
Só a chuva
Poderá nos libertar desta vez
E quando ela vem
É torrente e magnífica
Corremos, corremos e corremos
Pro mais longe e deserto que possa parecer
E vemos lá
No baixo horizonte a promessa de paz
A rendição em forma de lágrimas e nostalgias
O casebre se mantém aceso
Irredutível em sua forma velha
Os telhados doloridos pela chuva,
Ameaçando ceder,
Ao peso insuportável do tempo
Onde nem o verde a acompanha;
É uma lembrança.
Na qual não queremos mais.
Uma ilha esquecida pela dor.
E o violino de todas as músicas
É o clássico choro da lembrança
Que teima em nos gritar em vão
E corremos, corremos, corremos
Em busca de um teto que nos proteja
E só encontramos o velho casebre
Ainda sujo e cinza
E tão logo
Que o sol se levanta
Ao som do mesmo violino alegre
Partimos na estrada já coberta pela lama da chuva
E o casebre ficando para traz
Some pequenino à visão
E o sorriso que se fingia de triste
Nos faz a máscara da vitória
Escaldante como o sol que faz a poeira dura
E o vento que nos sopra a face
Aquecendo o rarefeito de uma promessa
Que nunca vem a se cumprir
Fazendo o tempo se tornar mais longo
E o desejo umedece o corpo
Acelerando a paixão em forma de intensa veneração,
Suada pelas tentativas de um ato falho,
De um erro inescusável,
Prostra meus pés no arrependimento
Trazendo de volta o maldito violino
Partindo meu coração em nódoas de saudades
Dentre as nesgas da tristeza
Na tentativa de dançar, dançar e dançar
Porém estamos presos as nossas lamas
Já petrificada em barro,
Percebendo que a chuva,
Só a chuva
Poderá nos libertar desta vez
E quando ela vem
É torrente e magnífica
Corremos, corremos e corremos
Pro mais longe e deserto que possa parecer
E vemos lá
No baixo horizonte a promessa de paz
A rendição em forma de lágrimas e nostalgias
O casebre se mantém aceso
Irredutível em sua forma velha
apesar do telhado carcomido,
Perpetua-se mais forte do que seu próprio passado.
E será esta mesma lembrança,
Na qual jurávamos não querer mais,
Aquela esquecida pela dor,
Com seus violinos de nostálgico sofrimento
Molhado pelo choro da esperança
Perpetua-se mais forte do que seu próprio passado.
E será esta mesma lembrança,
Na qual jurávamos não querer mais,
Aquela esquecida pela dor,
Com seus violinos de nostálgico sofrimento
Molhado pelo choro da esperança
Que nos acolherá em sua tenra terra,
Pois o telhado,
Quem constrói,
Somos nós...................................Lobato Dumond.
Pois o telhado,
Quem constrói,
Somos nós...................................Lobato Dumond.
2 comentários:
Caro Lobato
Gosto da forma como expressa. Suas palavras são bálsamo para quem lê.
Parabéns!
Gosto de ser sua amiga
Beijos
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