quarta-feira, junho 13, 2007

Definhar...


Sumi?
Por onde ando eu?
O que faço nestas sinuosas estradas de minhas viagens?

Da minha mente louca?
Ou a poesia arte que me cobre a lágrima.
Sumi?
Será que ando e não sabia?
Estarei estagnado nas rodas travadas do tormento?
Não sei responder.
Meus pés estão aflitos querendo correr
e fico dando voltas em minhas voragens.
Quero amar,
mas odeio o querer.
O desejo que me opõe ao mundo.
Talvez minhas pernas estejam cansadas,
e nem o labirinto,
e suas eternas equações irão me tirar deste tropeço
que me faz cair em criticas
e questionamentos enfermos de minha pobre vida.
Vivo sujo.
Vivo desfiguradamente imundo.
Sumi?
Procure-me o mangue no qual me cerco,
estou definhando,
mas quero renascer,
procurar em volta o sol que me ilumina
aquecendo o vazio que transborda o coração;
e derrama meu sorriso pelos dentes;
e perfila a vontade de viver que me consome.
Sumi?
Ou busco me esconder de minha agonia
Dou minha aflição ao desespero e peço para ele partir rumo à angústia.
Lembranças e lembranças.
Tento apagar algumas que insistem em maldizer
e me desprender de meu presente,
pra viver preso a um passado
e não ver as rosas que me rodeiam.
E eu preciso tanto
Preciso tanto de uma rosa,
Necessito tanto de uma flor
E preciso mais ainda
de você...
Lobato Dumond.

Um comentário:

Anônimo disse...

Definhar... Eu definho, nós definhamos, mas suas palavras são maravilhosas para descrever esse sentimento.
Bravo!