




Estes olhos verdes
Embutidos num sorriso de chumbo,
Despertando o que há de melhor
Nos reflexos de minhas pálpebras
Negras, cheias de dúvidas e certezas incertas.
Sou na verdade
Apenas um espelho do ser humano mais ofuscante
Deste astro circundante
Tão cheio de luzes
Meu mundo agora é verde
Da cor dos seus olhos,
Da cor da esperança
Cheios de vida incógnitas
Uma dor que nunca se apagará
Ou um rascunho que não vira arte
Fica vazia,
Apenas no rabisco do papel ou na mente
E tudo que é isto
Move meu mundo
A gota de uma lágrima
Esverdeada pelas retinas sorridentes
Emergida da felicidade
Umedeceu meu coração
De lá,
Brotou todo meu amor.
Nem todas poesias do mundo,
Nenhum poeta,
Tão pouco os maiores dos loucos
Junto aqueles dos mais incompreendidos
Saberia exprimir a beleza do meu amor
Aaa...As rosas...
Se pudessem teriam seu glamour,
Não só o seu perfume
Tentariam, se pudesse,
Fingir ser da cor de suas retinas
Meu amor é abstrato,
Não é concreto,
Assim suas proporções
São absurdamente tão absurdas,
Não podendo defini-las.
2 comentários:
sei lá, eu prefiro o Lobato ríspido e transgressor!
Lírico e poético esse olhar esverdeado!
Não há garantias de não sofrer, as certezas por mais certas, realmente são incertas...Mas o que é o homem senão seus anseios, seus sonhos?
Pois sonhe poeta, sonhos azuis, embalados por uma olhar esverdeado!
Parabens Pedro, vc esta melhor que nunca!
Sua amiga fã numero um (sempre)!
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