quarta-feira, janeiro 02, 2008

In Aeternum Doidão








Eu quero ser um livro
Ser aquilo o que nunca fui
Sair de mim
Sair de mim
Quero ser um avião
Ser um cometa em construção
Ou um doidão
Sempre doidão
in aeternum doidão

Não importa o título em você
Nem os demônios internos
Se não pudermos ver
Qualquer beleza ardente
Eu prefiro morrer
Ser aquilo o que nunca fui
Sair de mim
Sair de mim
Quero ser um avião
Ser um cometa em construção
Ou um doidão
Sempre doidão
in aeternum doidão

Mude o que puder mudar
Faça o que for pra transformar
Mas seja um livro
Intenso insano profundo profano
Deixem os demônios
Onde sempre estiveram estar
Na ponta da língua
Pra foder e amar
Eu quero ser um livro
Ser aquilo o q nunca fui
Sair de mim
Sair de mim
Quero ser um avião
Ser um cometa em construção
Ou um doidão
Sempre doidão
in aeternum doidão

2 comentários:

Gábi disse...

Lindo esse poema ;)

Anônimo disse...

Irado! Curti muito: bem ao estilo Lobato!