
Saio do túnel de um metrô
Tudo fica claro
E ando perambulando pelas ruas incógnitas
De uma realidade turva
Porém magnífica
Tudo é possível
O impossível é a única impossibilidade
E a luz que me cega me conduz a leves sorrisos
Desfigurando meu rosto
Prostro feliz
Fico trôpego
E minhas pernas dormentes ainda saltam fortes
Tentando alcançar o incomensurável
E nos meus sonhos hão de se materializar
Em formas sinuosas de uma silhueta nua
De mulher
E o metrô se torna lento comparado a minha mente
Veloz
Indescritível como a própria luz que me cega
Tudo passa em celeridade absurda
Busco fechar os olhos já que não enxergo diante da luz
E nas trevas busco minhas respostas
E me vejo com medo das possibilidades
Latentes e tristes
Fecho-me pro mundo e pra sua dor
concentrado como nunca foi
Quando vejo voltei ao túnel
E a celeridade ainda teima em me arquejar
Empurra-me de joelhos
Força-me a uma oração
Muda e tão alta que é impronunciável
As pessoas passam por mim com indiferença
Elas nunca me viram
Não me conhecem e não fazem a mínima do que sou capaz
Pois elas também não se conhecem
E não querem se conhecer
E ainda mais agora
Que me vejo quedado
Sem perspectivas e sem a luz
a qual me flagelei sem
E a lentidão toma conta de mim
E de meus sentidos
Não consigo mais suportar
A solidão que nos aprisiona
Desde os nossos murmúrios ao canto da cama,
Ou os sussurros na janela diante a LUA
Preciso de minha luz
E saio à procura do que poderia ser a minha redenção
Fico ébrio
Acredito na minha felicidade
Acredito nas decepções
pra vigorar ainda mais minhas, sua
e as nossas conquistas
e vangloriar o que o Homem tem de melhor
a capacidade da auto-superação.
O imaginário suplanta a tudo
A porta que me foi fechada
Agora se abre
E algo desaparece em algum lugar
Continuo invisível
Passam por mim como se fosse um vulto
E ninguém me olha ou percebe
Ou nota
Não me toca ou sopra aos ouvidos
de como posso ser importante
mas mantenho-me forte
fincando minhas convicções como baluarte
de todo meu mundo até aqui
e com a face desfigurada pelo sorriso
novamente me levanto,
lentamente pra não perder o momento
é gostoso saborear a alegria
não deixá-la sair dentre seus dedos frágeis
que não suportam nem o peso do corpo
pois suportam a alegria de viver sob a luz
sua luz
saio do túnel de um metrô
a luz me cega novamente
e o tumulto absurdo que se forma
e tudo transforma
conforta meus sentidos
uns aglomerados de pessoas se estremecem com a minha saída
sorriem desfigurando-se
E ando perambulando pelas ruas incógnitas
De uma realidade turva
Porém magnífica
Tudo é possível
O impossível é a única impossibilidade
E a luz que me cega me conduz a leves sorrisos
Desfigurando meu rosto
E o melhor disso tudo
É poder olhar nos seus olhos
E sorrir
Desfigurando qualquer princípio de trevas..........Lobato Dumond.
Tudo fica claro
E ando perambulando pelas ruas incógnitas
De uma realidade turva
Porém magnífica
Tudo é possível
O impossível é a única impossibilidade
E a luz que me cega me conduz a leves sorrisos
Desfigurando meu rosto
Prostro feliz
Fico trôpego
E minhas pernas dormentes ainda saltam fortes
Tentando alcançar o incomensurável
E nos meus sonhos hão de se materializar
Em formas sinuosas de uma silhueta nua
De mulher
E o metrô se torna lento comparado a minha mente
Veloz
Indescritível como a própria luz que me cega
Tudo passa em celeridade absurda
Busco fechar os olhos já que não enxergo diante da luz
E nas trevas busco minhas respostas
E me vejo com medo das possibilidades
Latentes e tristes
Fecho-me pro mundo e pra sua dor
concentrado como nunca foi
Quando vejo voltei ao túnel
E a celeridade ainda teima em me arquejar
Empurra-me de joelhos
Força-me a uma oração
Muda e tão alta que é impronunciável
As pessoas passam por mim com indiferença
Elas nunca me viram
Não me conhecem e não fazem a mínima do que sou capaz
Pois elas também não se conhecem
E não querem se conhecer
E ainda mais agora
Que me vejo quedado
Sem perspectivas e sem a luz
a qual me flagelei sem
E a lentidão toma conta de mim
E de meus sentidos
Não consigo mais suportar
A solidão que nos aprisiona
Desde os nossos murmúrios ao canto da cama,
Ou os sussurros na janela diante a LUA
Preciso de minha luz
E saio à procura do que poderia ser a minha redenção
Fico ébrio
Acredito na minha felicidade
Acredito nas decepções
pra vigorar ainda mais minhas, sua
e as nossas conquistas
e vangloriar o que o Homem tem de melhor
a capacidade da auto-superação.
O imaginário suplanta a tudo
A porta que me foi fechada
Agora se abre
E algo desaparece em algum lugar
Continuo invisível
Passam por mim como se fosse um vulto
E ninguém me olha ou percebe
Ou nota
Não me toca ou sopra aos ouvidos
de como posso ser importante
mas mantenho-me forte
fincando minhas convicções como baluarte
de todo meu mundo até aqui
e com a face desfigurada pelo sorriso
novamente me levanto,
lentamente pra não perder o momento
é gostoso saborear a alegria
não deixá-la sair dentre seus dedos frágeis
que não suportam nem o peso do corpo
pois suportam a alegria de viver sob a luz
sua luz
saio do túnel de um metrô
a luz me cega novamente
e o tumulto absurdo que se forma
e tudo transforma
conforta meus sentidos
uns aglomerados de pessoas se estremecem com a minha saída
sorriem desfigurando-se
E ando perambulando pelas ruas incógnitas
De uma realidade turva
Porém magnífica
Tudo é possível
O impossível é a única impossibilidade
E a luz que me cega me conduz a leves sorrisos
Desfigurando meu rosto
E o melhor disso tudo
É poder olhar nos seus olhos
E sorrir
Desfigurando qualquer princípio de trevas..........Lobato Dumond.